Zoropsis spinimana (Dufour, 1820)

Aranha-dos-troncos-grande

Sinonímias de Zoropsis spinimana

Dolomedes dufourii, Dolomedes ocreatus, Dolomedes spinimanus, Lycosa ocreata, Lycosoides algirica, Zora ocreata, Zoropsis albertisii, Zoropsis ocreata, Zoropsis pluridentata, Zoropsis quedenfeldti, Zoropsis spinimanus, Zoropsis triangularis, Zoropsis wrighti

Morfologia de Zoropsis spinimana

Fêmea. © Emidio Machado
Fêmea.
Fêmea © Miguel Berkemeier
Fêmea
Fêmea © Emídio Machado
Fêmea
Fêmea © Emídio Machado
Fêmea
Fêmea (face ventral) © Emídio Machado
Fêmea (face ventral)
Detalhe ventral das quelíceras, lábio e lâminas maxilares. © Emídio Machado
Detalhe ventral das quelíceras, láb...
Epigíneo © Emidio Machado
Epigíneo
Fieiras e cribelo de uma fêmea © Emídio Machado
Fieiras e cribelo de uma fêmea
Macho © António França
Macho
Macho © Valter Jacinto
Macho
Macho © Valter Jacinto
Macho
Fêmea subadulta © António França
Fêmea subadulta
Macho subadulto © Jorge Almeida
Macho subadulto
Macho subadulto © Jorge Almeida
Macho subadulto
Ninfa © António França
Ninfa
Ninfa © António França
Ninfa
Ninfa © António França
Ninfa
Ninfa © Emídio Machado
Ninfa
Ninfa © Emídio Machado
Ninfa
Ninfa © Emídio Machado
Ninfa
Larvas © Emídio Machado
Larvas
Larvas © Gonçalo Brito
Larvas
Fêmea © Emídio Machado
Fêmea
Ooteca © Emídio Machado
Ooteca
 © João Clérigo
Fêmea grávida © Luís Nunes Alberto
Fêmea grávida
 © Paula Tavares
 © Ricardo Silva
Macho © Alfredo Escalona
Macho
Fêmea © Emídio Machado
Fêmea
 © Emídio Machado
Fêmea © Ian & Clare Smith
Fêmea

Identificação de Zoropsis spinimana

O padrão dorsal do abdómen é bem marcado e composto por uma marca cardíaca com 3 manchas negras algo geométricas com os rebordos mais marcados seguidas de várias insígnias negras que terminam de ambos os lados em pequenos tufos de pêlos claros. © Francisco Barros
O padrão dorsal do abdómen é bem m...
A forma do epigíneo permite identificar inequivocamente as fêmeas desta espécie. © Emídio Machado
A forma do epigíneo permite identifi...
As quelíceras são escuras (ou mesmo negras) e a face ventral é amarelada salpicada de negro. © Emídio Machado
As quelíceras são escuras (ou mesmo...
Esta espécie apresenta um padrão dorsal muito característico. © Emídio Machado
Esta espécie apresenta um padrão do...

Ecologia de Zoropsis spinimana

A ooteca é feita de uma seda branca, cribelada, espessa e muito pegajosa. © Emídio Machado
A ooteca é feita de uma seda branca,...
Espécie exclusivamente nocturna, só em condições excepcionais é vista activa durante o dia. © Gonçalo Almeida
Espécie exclusivamente nocturna, só...
Esta é uma espécie pacífica mas se perturbada (em especial as fêmeas grávidas), pode adoptar uma postura defensiva com as patas dianteiras levantadas, as quelíceras abertas e silvando. © Miguel Berkemeier
Esta é uma espécie pacífica mas se...
Embora habite maioritariamente nos troncos velhos e entre as cascas soltas de árvores, pode também ser ocasionalmente encontrada em muros velhos ou outros recantos. © Miguel Berkemeier
Embora habite maioritariamente nos tr...

Informação detalhada sobre Zoropsis spinimana

Biologia: http://naturdata.com/images/stories/icns/terr.jpg
  Continente: Açores: Madeira:
Presença: http://naturdata.com/images/stories/icns/conf.jpghttp://naturdata.com/images/stories/icns/res.jpg http://naturdata.com/images/stories/icns/conf.jpghttp://naturdata.com/images/stories/icns/res.jpg  
Origem:  http://naturdata.com/images/stories/icns/nat.jpg    
Situação:      

 

 

Fêmeas:
Comprimento do corpo: 12 a 21 mm
As fêmeas adultas apresentam uma grande variação no tamanho mas pouca variação na coloração e padrões.
       
Machos:
Comprimento do corpo: 9 a 12 mm
       
Habitat:
Debaixo de cascas e em troncos e madeiras velhas preferencialmente em zonas com alguma humidade. Entra com frequência nas casas por períodos curtos.


Biologia: As fêmeas desta espécie podem encontrar-se durante todo o ano mas o seu ciclo de vida está mal documentado. Quando estão grávidas, as fêmeas são muito vorazes e capturam grande número de presas principalmente insectos e outras aranhas. Têm tendência a evitar presas defendidas quimicamente ou muito duras como hemípteos e coleópteros.
Antes da postura, a fêmea procura um local abrigado entre cascas, troncos e ramos mortos onde a sua camuflagem é perfeita. Constroi um ninho de seda cribelada muito espessa e pegajosa de um branco puro, por vezes azulado. Dentro do ninho, faz uma ooteca de seda onde deposita os ovos e permanece até pouco tempo antes da eclosão dos ovos.
Se perturbada, defende o ninho mas se sentir que não consegue defendê-lo, come os próprios ovos e reinicia o processo mesmo sem nova cópula pois as fêmeas armazenam esperma dos machos nas suas espermatecas e podem em condições favoráveis, realizar uma nova fecundação e nova postura que, no entanto, contem menos ovos que a primeira.

As crias quando nascem permanecem na ooteca até à primeira muda e rapidamente se tornam independentes. Abrem a ooteca e a maioria dispersa-se procurando um local elevado ou ventoso. Algumas, no entanto, permanecem mais tempo na ooteca e predam as suas irmãs.

Esta é uma aranha tipicamente nocturna que passa a maior parte do dia imóvel. À noite, deambula pelo chão e pelas árvores em busca de presas.