Presença confirmada na Herdade do Freixo do Meio

Uroctea durandi (Latreille, 1809)

Aranha-de-tenda-de-cinco-pintas

Animalia > Arthropoda > Arachnida > Araneae > Oecobiidae > Uroctea

Morfologia de Uroctea durandi

© Miguel Alves

Macho © Rómulo Arrais

Fêmea © Pedro Cardoso

Teia © Jorge Almeida

Juvenil © Armando Frazão

Teia © Pedro Cardoso

Fêmea © Pedro Cardoso

Juvenil © Emídio Machado

Juvenil © Emídio Machado

Face ventral do abdómen e fieiras © Emídio Machado

Teia © Emídio Machado

Juvenil © Emídio Machado

Pormenor do abdómen e fieiras © Emídio Machado

Juvenil © Emídio Machado

Juvenil © Emídio Machado

Juvenil © Emídio Machado

Ninfa © Emidio Machado

Macho © António França

Macho © António França

Informação detalhada sobre Uroctea durandi

Espécie nativa de Portugal continental muito frequente em vários tipos de habitat.

Fêmeas:


Comprimento do corpo: 7 a 15 mm. Aspecto geral aplanado. Carapaça circular, aplanada e negra. Patas negras com a orientação típica da família (arqueadas para trás). Abdómen em forma de pentágono (mais arredondado nas fêmeas grávidas), negro e com cinco manchas amarelas (duas anteriores, duas medianas e uma terminal).

Machos:


Comprimento do corpo: 6 a 10 mm. Semelhantes às fêmeas mas com a carapaça e as patas castanhas-avermelhadas. Patas proporcionalmente mais compridas e abdómen menos contrastado.

Ninfas:


Semelhntes aos adultos, nos estadios iniciais têm as patas e a carapaça pálidas e transparentes e as manchas do abdómen não têm cor. Progressivamente, as patas tornam-se castanhas avermelhadas e as manchas do abdómen passam a brancas e depois a amarelas.

Biologia e ecologia:


Esta espécie coloniza diversos tipos de habitats desde que tenham abrigos onde construir as teias. É particularmente frequente em muros e edifícios velhos, escombreiras de entulho, montados, eucaliptais e outras zonas arborizadas. A teia assemelha-se a uma "tenda" de seda branca muito espessa com fios radiais. A aranha constrói a teia por baixo de pedras e cascas de árvores ou em fendas. Sempre que possível, recolhe detritos e disfarça a teia com pedaços de plantas em decomposição, terra, musgos ou restos de presas. Preda essencialmente animais que andam no solo e árvores sendo frequentes os restos de milípedes e bichos-de-conta nas teias desta aranha. Quando uma presa passa por perto e toca num dos fios radiais que se podem estender a cerca de 20 cm, a aranha sai e corre rapidamente em redor da presa envolvendo-a em seda, método que partilha com as espécies de Oecobius. Fêmeas durante todo o ano, machos principalmente no verão. A ooteca é feita no interior e fundida com a teia e é guardada pela fêmea.