Steatoda grossa (C. L. Koch, 1838)

Viúva-grande

Outros Nomes Comuns: viúva-dos-quintais, aranha-das-caves

Sinonímias de Steatoda grossa

Aranea nocturna, Asagena zonata, Eucharia zonata, Lithyphantes grossus, Steatoda fulvo-lunulata, Steatoda pulchella, Steatoda punctilineata, Steatoda pusulosa, Steatoda versuta, Teutana nitida, Teutana grossa, Teutana modesta, Teutana zonata, Theridion coeliferum, Theridion fulvo-lunulatum, Theridion pulchellum, Theridion sericum, Theridion versutum, Theridium domesticum, Theridium grossa, Theridium grossum, Theridium nicoluccii, Theridium nitidum

Morfologia de Steatoda grossa

Macho adulto (face ventral) © Emídio Machado
Macho adulto (face ventral)
Cópula © Rui Carvalho
Cópula
 © Emidio Machado
 © Emidio Machado
 © António França
 © António França
 © António França
Juvenil © Carlos Silva
Juvenil
Fêmea © Emídio Machado
Fêmea
Fêmea © Emídio Machado
Fêmea
Fêmea © Emídio Machado
Fêmea
Fêmea © Emídio Machado
Fêmea
Fêmea © Emídio Machado
Fêmea
 © Emídio Machado
Fêmea © Emídio Machado
Fêmea
Face ventral do abdómen de uma fêmea © Emídio Machado
Face ventral do abdómen de uma fême...
Esterno e coxas de uma fêmea © Emídio Machado
Esterno e coxas de uma fêmea
Fêmea © Emídio Machado
Fêmea
Macho adulto (face ventral) © Emidio Machado
Macho adulto (face ventral)
Macho adulto © Emidio Machado
Macho adulto
Macho subadulto © Emidio Machado
Macho subadulto
Macho subadulto © Emidio Machado
Macho subadulto
Macho subadulto © Emidio Machado
Macho subadulto
Macho subadulto © Emidio Machado
Macho subadulto
Fêmea © Jorge Almeida
Fêmea
Ooteca © Jorge Almeida
Ooteca
 © Rui Andrade
Macho subadulto © Valter Jacinto
Macho subadulto
Fêmea na teia por baixo de uma telha com 7 ootecas © Ricardo Ramos da Silva
Fêmea na teia por baixo de uma telha...
Juvenil © Valter Jacinto
Juvenil

Informação detalhada sobre Steatoda grossa

Origem: Nativa no continente.
Endémica: Não.
Protegida: Não.
Explorada: Não.
Perigosa: Provavelmente de picada muito dolorosa.

Fêmeas:   
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Machos:   
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Ninfas:   
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Acasalamento:   
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Postura e cuidados parentais:
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Biologia:
As fêmeas vivem vários anos e raramente abandonam a segurança da teia que normalmente tem um esconderijo numa fenda ou recanto tornando-as muito difíceis de avistar embora sejam denunciadas pela presença da teia. Encontram-se assim em adultas todo o ano.
Os machos adultos surgem principalmente no Outono mas podem ser vistos ocasionalmente noutras estações dependendo dos anos.

As fêmeas e os machos imaturos constroem teias relativamente modestas, típicas do género com um lençol de captura, um emaranhado por cima e fios de sustentação por baixo. A teia tem quase sempre um esconderijo tubular onde a aranha se refugia em descanso ou quando pressente o perigo. Durante o dia, permanecem preferencialmente neste abrigo.

O veneno desta espécie, como o das restantes espécies do género, encontra-se descrito como provocando uma picada muito dolorosa mas sem verdadeiro perigo para os seres humanos. Apesar disto, esta é uma espécie muito tímida que se esconde à mais pequena perturbação e não existe nenhum caso documentado de picada desta espécie em Portugal.
Quando ameaçada e fora da teia, a primeira reacção é a fuga e, em caso de impossibilitada, recorre à catalepsia fingindo-se de morta.

Os machos são frequentemente vistos a deambular pelo campo e no interior das casas em busca de fêmeas sendo o dimorfismo sexual muito acentuado nesta espécie.

Os juvenis são normalmente de uma cor castanho-amarelada, com um padrão abdominal bem marcado; por vezes apresentam uma cor castanha vinosa.
À medida que se desenvolvem, as fêmeas tornam-se mais escuras e o padrão tem tendência a desaparecer, razão pela qual são frequentemente confundidas com as fêmeas mais escuras de Steatoda nobilis (um dos principais competidores desta espécie).
Os machos por seu lado, tornam-se frequentemente mais claros e aumentam o contraste do padrão que se mantém bastante aparente. Quando adultos, ficam com as patas mais delgadas e compridas e o abdómen reduzido o que, juntamente com o tamanho, os torna bastante diferentes das fêmeas.

As posturas são feitas em ootecas esféricas de seda branca ou azulada e é comum existirem várias ootecas na mesma teia.

Alimenta-se de diversos tipos de insectos e outras pequenas aranhas.