Presença confirmada na Herdade do Freixo do Meio
Loxosceles rufescens (Dufour, 1820)
Reclusa-mediterrânica
Outros Nomes Comuns: aranha-violino
Sinonímias de Loxosceles rufescens
Loxosceles cittigrada, Loxosceles compactilis, Loxosceles distincta, Loxosceles erytrhocephala, Loxosceles indrabeles, Loxosceles marylandicus, Loxosceles ruescens, Omosita rufescens, Scytodes distincta, Scytodes erythrocephala, Scytodes pallida, Scytodes rufescens, Spermophora comoroensis
Morfologia de Loxosceles rufescens
Informação detalhada sobre Loxosceles rufescens
Biologia: | |||
Continente: | Açores: | Madeira: | |
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Fêmeas: | |||
Comprimento do corpo: 7 a 10 mm Prossoma baixo com a região cefálica facilmente reconhecível (mais estreita e escura) e a zona torácica mais larga, aplanada com uma fóvea longitudinal e os lados ligeiramente convexos. A carapaça apresenta uma cor geral amarelada, castanha ou ligeiramente avermelhada. 6 olhos bem separados em três grupos de dois. Abdómen varia de cinzento a amarelo pálido, oval mais comprido que largo. Sem padrões e com pêlos curtos escuros, mas com uma mancha cardíaca esbatida mais escura. Patas compridas e relativamente delgadas, dentro das mesmas tonalidades da carapaça e do abdomen. | |||
Machos: | |||
Comprimento do corpo: 7 a 10 mm. Carapaça idêntica à das fêmeas. Abdómen idêntico ao das fêmeas mas menos volumoso. Patas de coloração idêntica à das fêmeas mas proporcionalmente mais compridas e delgadas. | |||
Ninfas: Semelhantes aos adultos excepto nas proporções das patas e do corpo que vão ganhando com a idade. | |||
Habitat: Debaixo de troncos e pedras. Também surge com frequência no interior de casas e armazéns. | |||
Alimentação: Predadora de pequenas aranhas e insectos. A teia, quando existe, é um tapete de fios muito brancos e desorganizados. | |||
Notas: Existe ainda grande desconhecimento sobre o efeito do veneno desta aranha em seres humanos. Existem várias espécies deste género por todo o mundo, capazes de provocar danos graves e permanentes num ser humano adulto através do seu veneno. Em Portugal, no entanto, não existe um único caso sequer de mordedura desta espécie, pelo que nada se pode afirmar sobre o seu efeito. Em Espanha e na Turquia, conhecem-se alguns possíveis casos sendo que apenas um foi confirmado pertencer a esta espécie e causou apenas uma necrose localizada. Existem em Espanha casos atribuídos a provavel mordedura de aranha que encaixam bem no quadro de loxoscelismo. São casos graves que não foram no entanto, inequivocamente atribuídos a qualquer espécie. Com a presença de diversas outras espécies suspeitas de provocar efeitos semelhantes (algumas espécies de Agelenidae e Gnaphosidae), torna-se impossível afirmar que esta é uma espécie perigosa. Ainda assim, deve ser tratada como tal, pois alguns dos casos suspeitos são realmente muito graves. | |||
2015 - Ficha elaborada por Ricardo Silva
Fotografias de Jorge Almeida, Valter Jacinto e Emídio Machado.