Hogna radiata (Latreille, 1817)

Aranha-lobo-radiada

Outros Nomes Comuns: tarântula-ibérica, aranha-dos-fenos, aranha-do-cobro

Sinonímias de Hogna radiata

Alopecosa macedonica, Arctosa hellenica, Citilycosa hellenica, Hogna macedonica, Lycosa biimpressa, Lycosa captans, Lycosa chersonensis, Lycosa exilipes, Lycosa exornata, Lycosa famelica, Lycosa hellenica, Lycosa isabellina, Lycosa melanognatha, Lycosa radiata, Lycosa tarentuloides, Lycosa vagabunda, Lycosa xylina, Tarentula balearica, Tarentula captans, Tarentula famelica, Tarentula liguriensis, Tarentula radiata, Tarentula xylina

Morfologia de Hogna radiata

 © Amalia Oliveira
Macho adulto © Emídio Machado
Macho adulto
Macho adulto © Emídio Machado
Macho adulto
Macho adulto © Emídio Machado
Macho adulto
Macho adulto © Emídio Machado
Macho adulto
Fêmea © Emídio Machado
Fêmea
 © Emídio Machado
 © Emídio Machado
Fêmea © Emídio Machado
Fêmea
 © António França
 © Luís Guilherme Sousa
 © Luís Guilherme Sousa
Fêmea com ninfas © Dinis Cortes
Fêmea com ninfas
 © Henrique Gandum
 © Henrique Gandum
Porção anterior da exúvia © Emídio Machado
Porção anterior da exúvia
 © Nuno Camejo
Macho subadulto © Jorge Almeida
Macho subadulto

Informação detalhada sobre Hogna radiata

Continente: Nativa.
Açores: Ausente.
Madeira: Ausente.
 

Ciclo de vida:   
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Comprimento (mm): Fêmea - 20 a 20; Macho - 15 a 18

Morfologia: Carapaça castanha coberta de pêlos castanhos, cremes, pretos, brancos e laranja que formam um padrão com uma banda mediana longitudinal mais clara ladeada de duas bandas mais escuras atravessadas varias linhas mais claras radiais. Com uma linha marginal fina, escura mais ou menos interrompida. Patas da mesma cor da carapaça na face dorsal, mais ou menos salpicadas de negro, frequentemente com os artículos apicais mais escuros. O abdómen é castanho com tonalidades que variam de claro, dourado ou creme até castanho escuro, acizentado ou alaranjado. Na parte anterior apresenta duas manchas oblíquas negras seguidas de uma marca cardíaca mais escura nem sempre bem marcada e uma faixa dorsal longitudinal de manchas em cunha que progressivamente se transformam em pequenas linhas transversais pouco aparentes mais claras nas extremidades.
A face ventral é tipicamente negra nos adultos embora alguns exemplares possam apresentar a face ventral de cor pálida como os juvenis. Nas patas anteriores, as manchas negras ventrais são frequentemente interrompidas formando linhas transversais paralelas.

Fenologia: Fêmeas adultas no Verão e Outono, raramente durante o resto do ano. Machos adultos no Verão e Outono. Juvenis todo o ano.

Biologia: Alimenta-se sobretudo de insectos. Os adultos predam insectos, outras aranhas e solífugos tendo tendência para evitar insectos defendidos quimicamente como joaninhas e outros coleópteros mas predam frequentemente vespas. Não descuram também animais mortos que possam encontrar, especialmente nas épocas de maior actividade. Captura as presas de emboscada, deixando-se ficar imóvel no solo e quando algum insecto passa perto, ataca abraçando a presa com as patas e injectando veneno até que a consiga dominar. Assim que ganha controlo, inicia um processo de mastigação rápido injectando enzimas e as presas são consumidas em minutos.
Apesar do seu grande tamanho, esta parece ser uma espécie inofensiva para os humanos que raramente ataca, no entanto, não é conveniente agarrar ou provocar esta aranha, especialmente as fêmeas adultas em época reprodutiva. O veneno não é perigoso mas pode causar algum desconforto momentâneo ou pequenas feridas.

Notas: é uma das espécies de licosídeo mais comuns em todo o País.

Ficha editada por Ricardo Silva em 6/2016
Texto de Ricardo Silva.
Imagens de António França, Jorge Almeida, Emídio Machado, Amália Oliveira, Henrique Gandum e Dinis Cortes.