Presença confirmada na Herdade do Freixo do Meio
Morfologia de Dama dama
Informação detalhada sobre Dama dama
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Fêmeas:
As fêmeas têm um comprimento até 130 cm, uma altura ao garrote de 80cm e pesam entre 35 e 52 kg.
Machos:
Os machos têm um comprimento até 150 cm, uma altura ao garrote de 110cm e pesam entre 46 e 80 kg.
Possuem hastes.
Juvenis:
As crias recém-nascidas mantêm-se ocultas durante os primeiros dias,  estando  a progenitora a menos de quinze metros e sendo visitada por  esta para  ser alimentada, reintegrando-se ambas no grupo em meados de  Junho. O  desmame ocorre cerca das 12 semanas. 
 Ecologia
Distribuição – Mundial: Paleártica Ocidental e tem vindo a  ser introduzido em África do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Norte e Sul  da América. Presente na maioria dos países Europeus: Europa Central, sul  da Suécia e Finlândia e ilhas britânicas, pequenas áreas na Itália e na  Península Ibérica.
Sem contar com alguns indivíduos dispersos, não  existem em Portugal populações silvestres desta espécie. O gamo é um  animal de excelência para estar em parques pequenos, evoluindo assim na  mesopotâmia (reintroduzido em zonas de caça vedadas). Em Portugal são  muitas as pessoas que têm gamos nos seus quintais, quintas e herdades,  no entanto existem sempre fugas das vedações dos cercados (por vezes  intencionais e por mão humana) e os animais saem naturalmente,  dispersando-se pelo território nacional. Assim sendo, apenas se sabe que  ocorre em pequenos núcleos populacionais, como por exemplo, na zona de  Pinheiro e Palma, próximo de Alcácer do Sal, e Coruche, e que, como foi  referido, nos últimos anos tem sido introduzido em zonas de caça  (vedadas), como por exemplo, na Tapada Nacional de Mafra e na Tapada  Nacional de Vila Viçosa.
Habitat – Zonas de pinhal ou de montado,  intercaladas por matagais, em terreno livre ou localizadas dentro dos  cercados. Bem adaptado a uma grande diversidade de habitats na Europa:  bosques mediterrâneos abertos; climas muito quentes e secos; florestas  maduras de folha caduca ou mista, por vezes de coníferas, com vegetação  rasteira densa e próxima de terrenos.
Guilde Trófica – Herbívoro.
Estatuto de Conservação – Pouco preocupante (LC) em Portugal e a nível Internacional.
Relação  com o Homem – Cinegética, como troféu de caça – principalmente pelas  belas hastes dos machos, apesar de ser menos cobiçado em relação a  outros cervídeos.
Ameaças – Em Portugal, nas últimas décadas, as  populações de gamo são frequentemente mantidas em áreas vedadas em  sobredensidade, juntamente com outras espécies cinegéticas e por vezes  domésticas, aumentando a probabilidade de infecção parasitária apesar  de, por norma, o gamo ser uma espécie bastante resistente a doenças  infecciosas e parasitárias. Fora esse factor, a mortalidade natural dos  adultos é baixa até serem velhos. As causas de morte envolvem a captura  de algumas crias por carnívoros maiores (em estado selvagem), acidentes  ao atravessar as estradas e morte de alguns machos devido a ferimentos  decorrentes da época reprodutiva.
Doenças e Parasitas – Helmintes,  como por exemplo: Fasciola hepatica (Trematoda), Cysticercus tenuicolis  (Cestoda) e Oesophagostomum venulosum (Nematoda). Principais  consequências: diminuição das funções vitais do hospedeiro; morte;  transmissão a outros hospedeiros, como animais domésticos e o homem,  alargando os efeitos económicos e sanitários.
Predadores - Em  Portugal não existem populações silvestres de gamo onde este possa  interagir com os seus predadores e, por isso, o seu principal “predador”  é o homem, através da caça. Para além deste, e em populações selvagens,  os grandes predadores do gamo são o lobo-ibérico (Canis lupus signatus)  e o lince-ibérico (Lynx pardinus).
1.    Descrição Geral 
O  gamo é um cervídeo que possui uma dimensão intermédia entre o veado e o  corço. Nos machos a complexidade e o tamanho das hastes vão aumentando  durante o crescimento do indivíduo (jovens de 1 ou 2 anos: denominam-se  de varetos – 5 a 13 cm de comprimento; adultos de 3 ou mais anos: hastes  palmadas – 50 a 70 cm comprimento e 7 e 20 cm largura. A caída das  hastes (desmogue) repete-se anualmente (finais de Março a princípios de  Abril) e ao longo da vida do animal até que este alcance a senescência,  começando a crescer imediatamente, e ficando completas entre Junho e  Julho.
No Verão o pêlo é castanho-avermelhado com manchas brancas  conspícuas no dorso e nos flancos e o ventre é branco. No Inverno, as  tonalidades são mais grisalhas e mais escuras, e as manchas menos  patentes. Normalmente a cabeça e parte interior dos membros não possui  manchas. Ao longo do dorso existe uma linha de cor sépia que vai  escurecendo até à cauda. Em ambos os sexos os órgãos genitais  encontram-se ornamentados com uma porção comprida de pêlo que os protege  e que ajuda a identificar, no caso dos machos, juvenis que não possuam  armação.
O gamo possui visão a cores revelando acuidade em relação ao  movimento e tem os sentidos da audição e do olfacto bem desenvolvidos.  Ambos os sexos possuem glândulas suborbitais, interdigitais, e  metatársicas e está associada uma glândula odorífera ao pénis.
Possui  um dos escudos anais mais elaborados de entre todos os cervídeos, que  tem um desenho característico que se assemelha a uma âncora invertida. É  branco, está delimitado por duas linhas brancas e é atravessado pela  cauda, relativamente comprida e muito móbil – negra no centro e branca  nas bordas. O contraste de cores confere-lhe uma grande importância para  a comunicação intraespecífica.
Não são animais territoriais, e as  suas áreas de actividade sobrepõem-se amplamente. Com abundância de  alimento e se não perturbados, as suas deslocações diárias podem ser  muito curtas. Em geral, os machos têm um domínio vital bastante maior  que as fêmeas, dispersando-se e mostrando uma menor fidelidade à sua  área de actividade. Consoante a disponibilidade sazonal da diferente  vegetação se altera, os padrões de uso de habitat vão variando todo o  ano. Caso não seja perturbado estender-se-á num local de alimentação ou  na orla de uma floresta.
Existem sinais no campo que indicam a  presença deste cervídeo como, por exemplo, as pegadas, nas quais são  claras as impressões dos dois dedos mais desenvolvidos, protegidos por  cascos, e das almofadas digitais. Podem medir 7 a 8 cm de comprimento  por 4 a 5 cm de largura nos machos, e 5 a 5,5 cm por 3 a 3,5 cm nas  fêmeas. São muito difíceis de distinguir das de outros ungulados de  tamanho semelhante e variam com a idade, sexo, forma de andar e o  próprio substrato. Os seus excrementos, apesar de serem similares aos de  veado, distinguem-se por serem mais pequenos que estes medindo entre 10  a 15 mm de comprimento por 8 a 10 mm de largura, apresentando,  igualmente, uma extremidade aguçada. São negros, brilhantes, quase  cilíndricos, e são depositados em pequenos montes ou dispersos ao longo  dos trilhos. Para além destes dois importantes vestígios, o gamo deixa  também outros sinais da sua actividade: trilhos ou caminhos na  vegetação; marcações em arbustos e pequenas árvores; pêlos no arame  farpado; camas e locais de brincadeira onde se verifica o solo gasto,  descoberto e sem folhas (cerca de 3 m de diâmetro), feito por ambos os  sexos e todas as idades.
2.    Reprodução
O gamo é um  reprodutor sazonal e o início anual do seu estado reprodutivo é  controlado pelo fotoperíodo decrescente. O cio, também conhecido como  brama, ocorre no Outono, contudo os machos podem permanecer férteis por  pelo menos seis meses. Têm apenas uma ninhada por ano, o macho é fértil a  partir dos 7-14 meses e a fêmea aos 16. O ciclo anual de caída das  hastes possui um controlo hormonal (testosterona e prolactina) e, por  isso, é paralelo ao ciclo sexual. A brama ocorre nos finais de Setembro a  princípios de Outubro, com uma certa margem de variação em função da  latitude. Sendo uma espécie polígama, os machos adultos dedicam-se a  marcar território, competir com outros machos e cortejar as fêmeas  emitindo um som característico para advertir outros machos da sua  presença e para atrair as fêmeas. Machos mais maduros e de maiores  dimensões têm vantagens sobre outros quando competem pelas fêmeas  continuando, assim, a selecção sexual a actuar no dimorfismo sexual  nesta espécie.
Nesta época os machos sofrem uma série de alterações  na sua morfologia e coloração havendo um efeito olfactivo com a  impregnação do seu pêlo com urina, produzindo um odor intenso  característico como estratégia para afugentar os seus possíveis  competidores pelas fêmeas. A cópula é rapidíssima e a gestação dura por  volta de oito meses parindo uma só cria, excepcionalmente duas, na  Primavera (finais de Maio a princípios de Junho), depois da fêmea se ter  isolado do grupo nos dias anteriores ao parto. A cria recém-nascida  mantém-se oculta durante os primeiros dias, estando a progenitora a  menos de quinze metros e sendo visitada por esta para ser alimentada,  reintegrando-se ambas no grupo em meados de Junho. O desmame ocorre às  cerca de 12 semanas, apesar de a maioria das fêmeas ainda amamentar até  ao final de Novembro. Nesta espécie os cuidados parentais são realizados  unicamente pela fêmea.
3.    Ecologia alimentar
Fisiologicamente,  o gamo é considerado como um herbívoro de espectro amplo, com hábitos  de pastagem reconhecidos apesar de ser alimentar também de rebentos e  frutos de árvores. Os principais picos de alimentação desta espécie  ocorrem ao anoitecer e ao amanhecer, mas pode alimentar-se durante  vários intervalos durante o dia e a noite. A sua dieta depende da  estação do ano em que se encontra e da disponibilidade de alimento que  encontra, no entanto é herbívora e composta essencialmente por espécies  arbustivas e herbáceas, incluindo também a rama de algumas árvores,  frutos – bolotas, castanhas, peras e maçãs – plantas hortícolas,  cogumelos, musgos e, por vezes, cascas de árvores. No Inverno  alimentam-se ainda de urze, azevinho, raízes e cereais.
É uma espécie  gregária daí a necessidade de consumir erva verde – que é mais  abundante em espaços abertos – mecanismo para iludir a predação.  Porventura para combater o desgaste provocado pelo cio os machos têm uma  dieta especialmente energética e nutritiva após essa época. Durante o  intervalo de tempo de desenvolvimento das hastes (em média 12 a 13  semanas), o gasto mineral é igualmente enorme, pelo que o macho redobra  as reservas destes elementos. Para isso, ingere a vegetação que cresce  em solos ricos em minerais e rói outras hastes caídas no ano anterior  como suplemento dietético. O gamo está muito associado aos diferentes  biótopos de pastagens, que podem ser em zonas abertas, nos limites dos  bosques ou próximo a canais e rios.
4.    Organização social e comportamento
A  pressão de predadores e a distribuição do alimento são os principais  factores responsáveis que levam à sociabilidade e à formação de grupos.  Assim, tal como outros cervídeos, o gamo é uma espécie não territorial,  gregária e apresenta uma organização social muito flexível,  caracterizada por grandes variações sazonais na estrutura dos seus  grupos, alternando entre grupos de um só sexo na maior parte do ano,  grandes agregações mistas e pequenos grupos familiares. As relações  entre os membros dos grupos estão hierarquizadas e os grupos maiores  encontram-se em áreas mais abertas, provavelmente como estratégia  antipredadora. Os grupos de fêmeas são vagamente hierárquicos e  dirigidos por uma fêmea dominante e são compostos essencialmente por  associações de mães e crias, seguidas pelos jovens nascidos do ano  anterior e, por vezes, ocorre temporalmente a junção de vários grupos  deste tipo. Os grupos de machos são de menor dimensão, e usualmente são  compostos por adultos acompanhados ou não por subadultos e juvenis. São  menos estruturados e são mais flexíveis que os das fêmeas. Na época da  brama, formam-se grupos mistos, que se caracterizam por possuir várias  fêmeas com as suas crias e um macho adulto (harém), que pode ir  acompanhado de machos de menor nível hierárquico que este.
Todas as  estruturas corporais dos gamos são necessárias e são utilizadas por  estes como importantes ferramentas de comunicação como, por exemplo:  mensagens transmitidas pelo escudo anal característico; diferentes tipos  de vocalizações; o olfacto – devido à sua especial sensibilidade na  captação de odores; presença de glândulas odoríferas por todo o corpo;  hastes – que indicam o nível hierárquico e reprodutivo, devido ao  carácter agressivo que representam e a relação que possuem com a força  corporal e estado reprodutivo.
5.    Medidas de Conservação
Como  medida de gestão que diminua a mortalidade e morbilidade causada à  população de gamo é importante dar continuidade à monitorização da  helmintofauna. Isto deve-se ao facto de, por exemplo, da Tapada Nacional  de Mafra terem partido muitos cervídeos para outros locais do país com  objectivos de (re)povoar zonas de caça – mesmo com todos os problemas de  infecção de outras populações de espécies silvestres ou domésticas que  possam coexistir. Os esforços de desparasitação indirecta e calagens  consecutivas nas linhas de água também são um meio de combate ao  hospedeiro intermediário.
Em Portugal a caça ao gamo pode ser  exercida à espera, de aproximação, de batida, de montaria e com lança de  acordo com o artigo 106.º do Decreto-Lei n.º 201/2005, de 24 de  Novembro, e a caça deste em terrenos cinegéticos não ordenados depende  de autorização conjunta dos Ministérios da Agricultura, do  Desenvolvimento Rural e das Pescas e das Cidades, Ordenamento do  Território e Ambiente de acordo com o artigo 120.º do Decreto-Lei n.º  201/2005, de 24 de Novembro. Nas últimas décadas, as populações de gamo  foram criadas com o objectivo de venda a particulares no sentido de  (re)povoar outras zonas de caça (cercadas) por todo o país. Com o  surgimento de zonas de caça maior em explorações agrícolas, onde à  actividade silvo-pastoril é adicionada a venatória, levou a um maior  rendimento dos sistemas agro-silvo-cinegéticos. Consequentemente leva ao  aumento de doenças parasitárias e infecciosas nestes locais levando a  perdas económicas.
6.    Curiosidades
Para além da cor  selvagem mais comum, também existem outros três tipos de revestimento:  preto; branco; “menil”, que é uma versão mais pálida do tipo selvagem  com pintas brancas mais pronunciadas e a cabeça, pescoço e pernas quase  todos brancos.
Originalmente pensou-se que houvesse duas subespécies  do género Dama (D. dama dama e D. dama mesopotamicus). Através de  métodos filogenéticos foi gerado um monofilo Dama e foi confirmado que  as duas espécies D. dama (gamo europeu) e D. mesopotamica (gamo persa)  eram espécies distintas.
Em liberdade já foi datado que vivesse até  mais de 16 anos, apesar de normalmente viver muito menos. Em cativeiro  já foi registado que vivesse até aos 20 anos. 
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