Conium maculatum Linnaeus

ESTA ESPÉCIE ESTÁ CLASSIFICADA PELO NATURDATA NA LISTA DE ESPÉCIES PERIGOSAS DE PORTUGAL COM A CATEGORIA A1 - "ESPÉCIES COM VENENOS POTENCIALMENTE LETAIS" PELO QUE DESACONSELHAMOS FORTEMENTE O SEU MANUSEIO SEM AS DEVIDAS PRECAUÇÕES.

Morfologia e fenologia

Forma Raunkiaer: Terófito ou Hemicriptófito
Características gerais: erva aromática, anual ou bienal, de 30-200 (250) cm de altura. Caules cilíndricos, estriados na parte inferior, sulcados na parte superior, ocos, geralmente manchados de cor púpura. Folhas basais de 50 x 40 cm, de contorno triangular, sem pêlos, com pecíolos compridos (até 60 cm). Folhas superiores, semelhantes às basais, mas de menor tamanho, com pecíolos curtos. Umbelas com (6) 8-20 raios de 10-35mm. Umbelas terminais, com flores hermafroditas, as laterais com flores masculinas e flores hermafroditas. Brácteas (0) 5-6, triangulares. Bractéolas 3-6, largas. Estiletes recurvados durante a frutificação. Frutos (mericarpos) 2-3.9 x 1.8-3.8 mm.
Época de floração: Abril - Agosto

Informação adicional

Polinização: insectos (entomofilia)
Dispersão: sementes dispersadas por água, vento, animais, humanos                 
Toxicidade: muito tóxica (alcalóides, cicutina)
Todas as partes da planta são muito venenosas devido a conterem alcalóides, que produzem ardor na boca e garganta, náuseas, vómitos, diarreias, paralisia progressiva dos músculos, esfriamento das extremidades e convulsões. Os casos de intoxicação requerem hospitalização urgente
Potencial invasor: nativa
Nível de Ameaça e Protecção: não ameaçada
Usos (cultivo, farmacologia, outros): analgésica, estimulante, repelente.
Outras particularidades: segundo Platão, o veneno desta planta foi utilizado na antiga Atenas na execução de Sócrates.