Presença confirmada na Herdade do Freixo do Meio

Argiope bruennichi (Scopoli, 1772)

Cesteira-dos-jardins

Outros Nomes Comuns: tecedeira-vespa, aranha-vespa, aranha-tigre, tecedeira-de-brünnich, aranha-dos-jardins

Sinonímias de Argiope bruennichi

Aranea brunnichii, Aranea caspia, Aranea fasciata, Aranea formosa, Aranea phragmitis, Aranea pulchra, Aranea senoculata, Aranea speciosa, Aranea zebra, Argiope bruennichii, Argiope brunnichi, Argiope fasciata, Epeira fasciata, Epeira speciosa, Miranda transalpina, Miranda zabonica, Nephila transalpina, Segestria pulchra

Morfologia de Argiope bruennichi

Fêmea © Luís Gaifém
Fêmea
Fêmea © Hélder Maltez
Fêmea
Fêmea © Fernando Romão
Fêmea
Fêmea © Pedro Cardoso
Fêmea
Fêmea (face lateral) © Emidio Machado
Fêmea (face lateral)
Fêmea (face frontal) © Emidio Machado
Fêmea (face frontal)
Fêmea (face ventral) © Emidio Machado
Fêmea (face ventral)
Macho © Emídio Machado
Macho
Macho (ventral) © Pedro Cardoso
Macho (ventral)
Juvenil © Ricardo Ramos da Silva
Juvenil
Juvenil © Valter Jacinto
Juvenil
Ninfa © Armando Frazão
Ninfa
Ninfa © Pedro Cardoso
Ninfa
Ninfa © António França
Ninfa
Ninfa © Pedro Cardoso
Ninfa
Fêmea com uma presa © Pedro Cardoso
Fêmea com uma presa
 © Hélder Conceição
Fêmea © Filipe Caetano
Fêmea
 © Diogo Oliveira

Identificação de Argiope bruennichi

Tem oito olhos pequenos todos de tamanho idêntico e dispostos em duas linhas de 4 típico da família. © Emidio Machado
Tem oito olhos pequenos todos de tama...
A carapaça das fêmeas está coberta de pêlos cinzentos finos e curtos. © Emidio Machado
A carapaça das fêmeas está coberta...
Nas fêmeas adultas as patas têm um tom ligeiramente rosado e são anilhadas de negro com os fémures I também escurecidos. © Ricardo Ramos da Silva
Nas fêmeas adultas as patas têm um ...
Na parte anterior do abdómen, as fêmeas têm dois tubérculos pouco salientes, por vezes imperceptíveis quando estas estão grávidas. © Rafael Moreira
Na parte anterior do abdómen, as fê...
Na face ventral do abdómen apresenta duas linhas amarelas paralelas que convergem junto ao pedicelo. © António Peleja
Na face ventral do abdómen apresenta...
As fêmeas medem entre 11 a 20 mm de corpo © Rui Andrade
As fêmeas medem entre 11 a 20 mm de ...
Palpo do macho © Emídio Machado
Palpo do macho
Palpo do Macho © Emídio Machado
Palpo do Macho

Ecologia de Argiope bruennichi

Quando captura uma presa, enrola-a rapidamente com seda e só depois pica para injectar o veneno. © Armando Frazão
Quando captura uma presa, enrola-a ra...
Alimenta-se de insectos, em especial de gafanhotos e borboletas. © Diogo Oliveira
Alimenta-se de insectos, em especial ...
Ao aproximar-se, o macho anuncia a sua presença vibrando a teia de forma ritmada. Se a fêmea estiver receptiva mantém-se imóvel e permite que o macho se aproxime. © Ana Gonçalves
Ao aproximar-se, o macho anuncia a su...
Na época de acasalamento, as fêmeas produzem feromonas que atraem os machos. Nesta fase é frequente ver-se vários machos em torno da teia de uma única fêmea. © Hélder Conceição
Na época de acasalamento, as fêmeas...
Esta espécie é frequente em jardins e em zonas de vegetação arbustiva abundante. Raramente constroi a teia a mais de 1 m de altura do solo. © António Peleja
Esta espécie é frequente em jardins...
A zona central da teia é fechada e pode ser mais ou menos densa. Pensa-se que possa servir tanto para protecção da aranha como para atraír insectos voadores © Rui Faria
A zona central da teia é fechada e p...
A teia é radial, com cerca de 30cm de diâmetro, sem esconderijo, ligeiramente inclinada e com stabilimentum irregular ou em bandas verticais de ziguezague. © João Dinarés
A teia é radial, com cerca de 30cm d...
Constrói uma ooteca em forma de saco aberta em cima e raiada de negro. © Rui Andrade
Constrói uma ooteca em forma de saco...
Fêmea e macho na teia © Pedro Cardoso
Fêmea e macho na teia
 © Miguel Berkemeier
 © Francisco Barros

Informação detalhada sobre Argiope bruennichi

Continente: Nativa
Açores: Provavelmente Nativa.
Madeira: Provavelmente Nativa.

Machos:      
Comprimento do corpo: 4 a 6 mm
Carapaça castanha com alguns pêlos pouco densos e com duas bandas escuras. O abdómen nos machos é mais estreito e mais pequeno, com duas bandas longitudinais escuras, acastanhadas e por vezes, pouco marcadas. As patas são castanhas pálidas, anilhadas de negro, com os fémures I frequentemente escuros ou com mancha escura e com um anel pálido na parte distal.
       
Alimentação:      
Constroi uma teia radial grande, com aproximadamente 30cm de diâmetro, sem esconderijo, ligeiramente inclinada e com stabilimentum irregular ou em ziguezague geralmente na parte inferior mas que pode estar presente tanto em cima como em baixo da região central, que por sua vez é fechada, mais ou menos densa variando de aranha para aranha.
Para a construir, a aranha dobra algumas folhas e ramos de ervas, prendendo-os com fios de seda um a um. Depois de criar o espaço necessário, liga as ervas com os fios de estrutura e só depois inicia a construção.
       
Habitat:      
A teia pode estar ao nível do solo ou a poucos centímetros do mesmo.
       
Reprodução:      
Na época de acasalamento, o macho desloca-se em busca das fêmeas. Quando encontra uma fêmea, entra na teia desta com movimentos caracetrísticos fazendo vibrar a teia com as patas anteriores. Perante este sinal, a fêmea, se estiver receptiva, fica imóvel, levantando apenas um pouco o corpo, abrindo assim caminho para que o macho se coloque em posição de acasalamento e introduza, alternadamente, ambos os palpos com espermatóforo. Durante a fase final do acasalamento, e sem aviso prévio, as fêmeas frequentemente abandonam o estado de imobilidade e atacam os machos que comem em seguida. Raramente um macho sobrevive ao acasalamento. No Verão, os ovos são postos numa ooteca de seda rija de forma característica. Cada fêmea pode fazer duas ou três posturas.
       

 

Preda essencialmente gafanhotos.

Quando perturbada, desloca-se rapidamente para as ervas onde segura a parte superior da teia ou faz vibrar a teia de forma a que se torne mais difícil distingui-la entre as ervas. Se se sentir ameaçada, deixa-se cair para o solo pendurada por um fio de segurança.
Apesar de inofensiva, a picada desta espécie causa dor localizada.

As crias nascem antes do Inverno e permanecem no interior da ooteca até à Primavera, altura em que rompem a seda e se aglomeram formando uma bola de pequenas aranhas. Alguns dias depois, fazem a sua primeira muda e dispersam-se por balooning em busca de locais favoráveis para a construção de uma teia. As fêmeas são adultas desde a Primavera até ao Outono. Machos adultos no Verão.